Fome Emocional
Olá a todos...
Tal como prometi, hoje estou por aqui para partilhar convosco o que sei sobre a Fome Emocional.
A fome emocional é um dos tipos de fome que considero mais preocupante e difícil de controlar.
Preocupante pois tem a capacidade de nos fazer comer desenfreadamente, o que traz várias consequências graves, não só no pneuzinho, mas principalmente para a nossa saúde... uma vez que esta fome está geralmemte associada a doces e gorduras saturadas que têm um impacto bastante negativo no nosso organismo.
Difícil de controlar, pois como o próprio nome indica está directamente ligada às emoções... e todos sabemos que quando se trata de emoções é muito difícil gerir... Assim a fome associada a elas é exatamente igual. Apesar de muitas das vezes termos noção do que estamos a fazer, nem por nada conseguimos parar... o que estamos a sentir naquele momento (emoção) é tão forte que supera qualquer tentativa de racionalidade.
A fome emocional surge na maioria das vezes associada a emoções dolorosas, é como se fosse um refugio, um consolo e até mesmo uma forma de obter aquele conforto tão desejado. Em muitos casos serve ainda como um calmante, permitindo descarregar a raiva, a tensão acumulada e a frustração de algo que não conseguimos resolver internamente.
Este tipo de fome está habitualmente associado a problemas psicológicos como depressões, perturbações de ansiedade, problemas de autoestima e muitas das vezes associado a insatisfação corporal.
Outro factor que desencadeia a fome emocional, para além dos problemas acima referidos, são as dietas restritivas, que conduzem muitas vezes a um défice calórico e que frequentemente desencadeiam um maior desejo por alimentos calóricos.
Neste momento devem estar a perguntar... Visto esta fome estar profundamente ligada a problemas tão difíceis de ultrapassar o que podemos fazer para conseguir controlá-la?
Pois é esse é o grande desafio... muitas vezes bem difícil de ultrapassar...
Na minha opinião e forma de ver esta situação, nesta fase entramos numa área mais sensível... a área do auto-conhecimento, do auto-controlo. Em muitos dos casos é necessário mesmo recorrer a pessoas profissionais que ajudem a reorganizar a mente e a tratar problemas internos que nada têm a ver com alimentação.
Contudo deixo algumas dicas básicas para conseguir iniciar a tentativa de ultrapassar ou pelo menos minimizar o aparecimento desta fome... tão indesejável e prejudicial.
Como tal, quando se sente essa vontade de devorar, devemos:
1) Tentar perceber qual o motivo, qual a sua origem. Com este pequeno exercício fazemos uma introspecção e quem sabe não conseguimos resolver o problema, mesmo antes de começar a comer. O simples facto de fazer essa introspecção é por vezes suficiente para encontrarmos formas de resolução de problemas, e o facto de estarmos a fazê-la desvia a mente do episódio da comida, pois o foco é direccionado para encontrar soluções e respostas, ficando o foco da comida de lado.
2) Deve-se tentar ao máximo afastarmo-nos de locais onde se encontrem esses alimentos desejados... podendo fazer-se uma caminhada ou um passeio, um telefonema a um amigo, Algo que faça com que o "botão comida" desligue.
3) Evitar ir às compras quando sentimos que estamos mais vulneráveis ao aparecimento desta fome, pois vai fazer com que se traga muitas coisas desnecessárias e será um espaço bem propício para que essa fome seja desencadeada... mesmo não a sentindo antes de iniciar as compras.
4) Não ter em casa alimentos tentadores, para que quando surja essa terrível fomita, não haja possibilidade de a saciar com facilidade.
5) Não fazer dietas restritivas, optar por uma alimentação equilibrada. Inserir na rotina alimentar diária alimentos ricos em triptofano contribuindo assim para uma sensação de bem estar e deixando longe a fome emocional. Alimentos como frutos secos, banana,abacate, aveia etc...( falarei mais à frente deste tema)
Não posso deixar de partilhar também convosco mais uma característica desta maldita fome, que a torna ainda mais poderosa.
Após a vinda desta fome e de a saciar, e porque a satisfação é apenas momentânea e rapidamente passa...surge na grande maioria das vezes a CULPA... a tão difícil culpa... culpa por termos comido, culpa por termos cedido, culpa por tudo... O que acontece é que ela volta mais rápido do que se possa imaginar.
Como tal acho muito importante informar que ela é cíclica... ou seja é como uma bola de neve, que vai crescendo e crescendo.
Por fim deixo-vos uma imagem bem fácil para interpretar a Fome Emocional.
Espero ter sido útil com esta partilha... no fundo se analisarmos, revemo-nos certamente em muitas coisas que aqui deixei...
Vamos lá tentar fazer diferente por mais que custe... é tão bom o sentimento de liberdade.
Façam por serem Felizes...
Até breve...
Tal como prometi, hoje estou por aqui para partilhar convosco o que sei sobre a Fome Emocional.
A fome emocional é um dos tipos de fome que considero mais preocupante e difícil de controlar.
Preocupante pois tem a capacidade de nos fazer comer desenfreadamente, o que traz várias consequências graves, não só no pneuzinho, mas principalmente para a nossa saúde... uma vez que esta fome está geralmemte associada a doces e gorduras saturadas que têm um impacto bastante negativo no nosso organismo.
Difícil de controlar, pois como o próprio nome indica está directamente ligada às emoções... e todos sabemos que quando se trata de emoções é muito difícil gerir... Assim a fome associada a elas é exatamente igual. Apesar de muitas das vezes termos noção do que estamos a fazer, nem por nada conseguimos parar... o que estamos a sentir naquele momento (emoção) é tão forte que supera qualquer tentativa de racionalidade.
A fome emocional surge na maioria das vezes associada a emoções dolorosas, é como se fosse um refugio, um consolo e até mesmo uma forma de obter aquele conforto tão desejado. Em muitos casos serve ainda como um calmante, permitindo descarregar a raiva, a tensão acumulada e a frustração de algo que não conseguimos resolver internamente.
Este tipo de fome está habitualmente associado a problemas psicológicos como depressões, perturbações de ansiedade, problemas de autoestima e muitas das vezes associado a insatisfação corporal.
Outro factor que desencadeia a fome emocional, para além dos problemas acima referidos, são as dietas restritivas, que conduzem muitas vezes a um défice calórico e que frequentemente desencadeiam um maior desejo por alimentos calóricos.
Neste momento devem estar a perguntar... Visto esta fome estar profundamente ligada a problemas tão difíceis de ultrapassar o que podemos fazer para conseguir controlá-la?
Pois é esse é o grande desafio... muitas vezes bem difícil de ultrapassar...
Na minha opinião e forma de ver esta situação, nesta fase entramos numa área mais sensível... a área do auto-conhecimento, do auto-controlo. Em muitos dos casos é necessário mesmo recorrer a pessoas profissionais que ajudem a reorganizar a mente e a tratar problemas internos que nada têm a ver com alimentação.
Contudo deixo algumas dicas básicas para conseguir iniciar a tentativa de ultrapassar ou pelo menos minimizar o aparecimento desta fome... tão indesejável e prejudicial.
Como tal, quando se sente essa vontade de devorar, devemos:
1) Tentar perceber qual o motivo, qual a sua origem. Com este pequeno exercício fazemos uma introspecção e quem sabe não conseguimos resolver o problema, mesmo antes de começar a comer. O simples facto de fazer essa introspecção é por vezes suficiente para encontrarmos formas de resolução de problemas, e o facto de estarmos a fazê-la desvia a mente do episódio da comida, pois o foco é direccionado para encontrar soluções e respostas, ficando o foco da comida de lado.
2) Deve-se tentar ao máximo afastarmo-nos de locais onde se encontrem esses alimentos desejados... podendo fazer-se uma caminhada ou um passeio, um telefonema a um amigo, Algo que faça com que o "botão comida" desligue.
3) Evitar ir às compras quando sentimos que estamos mais vulneráveis ao aparecimento desta fome, pois vai fazer com que se traga muitas coisas desnecessárias e será um espaço bem propício para que essa fome seja desencadeada... mesmo não a sentindo antes de iniciar as compras.
4) Não ter em casa alimentos tentadores, para que quando surja essa terrível fomita, não haja possibilidade de a saciar com facilidade.
5) Não fazer dietas restritivas, optar por uma alimentação equilibrada. Inserir na rotina alimentar diária alimentos ricos em triptofano contribuindo assim para uma sensação de bem estar e deixando longe a fome emocional. Alimentos como frutos secos, banana,abacate, aveia etc...( falarei mais à frente deste tema)
Não posso deixar de partilhar também convosco mais uma característica desta maldita fome, que a torna ainda mais poderosa.
Após a vinda desta fome e de a saciar, e porque a satisfação é apenas momentânea e rapidamente passa...surge na grande maioria das vezes a CULPA... a tão difícil culpa... culpa por termos comido, culpa por termos cedido, culpa por tudo... O que acontece é que ela volta mais rápido do que se possa imaginar.
Como tal acho muito importante informar que ela é cíclica... ou seja é como uma bola de neve, que vai crescendo e crescendo.
Por fim deixo-vos uma imagem bem fácil para interpretar a Fome Emocional.
Espero ter sido útil com esta partilha... no fundo se analisarmos, revemo-nos certamente em muitas coisas que aqui deixei...
Vamos lá tentar fazer diferente por mais que custe... é tão bom o sentimento de liberdade.
Façam por serem Felizes...
Até breve...
Story of my life!
ResponderEliminarVou tentar seguir os teus conselhos de autocontrolo. Obrigada :)
😍😘 Podem não resolver... mas ajudam.
EliminarUí Uí tào verdade 😉
ResponderEliminarObrigada por esta partilha 😘
ResponderEliminarTão verdade!! Toda a minha vida foi assim! Se me sentia stressada, triste, aborrecida... Toca de ir comer o que não devo. E mesmo sentindo o sentimento de culpa, acabava por fazer o mesmo na próxima vez!! Está tudo na cabecinha!! Haja força de vontade e foco no que realmente é importante! Obrigada Carina!!!
ResponderEliminar